Correspondendo a uma situação de emergência nacional e ao desafio de dezenas de instituições, o CTCP (Centro Tecnológico do Calçado de Portugal) já avaliou máscaras sociais de mais de seis dezenas de empresas segundo as Especificações Técnicas da DGS. Estas máscaras são posteriormente certificadas pela APICCAPS, entidade certificadora reconhecida pelo IPAC, o organismo nacional de acreditação.

    “As duas entidades têm vindo a trabalhar de modo articulado, respondendo a um desejo da sociedade civil, o que permite uma resposta muito rápida às solicitações das empresas”, adiantou Maria José Ferreira. A Diretora da Unidade de Investigação e Qualidade do Centro Tecnológico do Calçado de Portugal revelou que “três semanas é o tempo médio para a realização de todos os testes e certificação".

Tecnicamente, nas máscaras sociais estão previstas máscaras com filtração igual ou superior a 70% e máscaras com filtração igual ou superior a 90%. Existem também as máscaras cirúrgicas, com uma filtração superior a 95%, para o tipo I, e superior a 98%, para o tipo II.

“No atual contexto da pandemia, a avaliação da conformidade a máscaras ganhou uma nova relevância”. A responsável de Investigação e Qualidade do CTCP confirma que “até à data cerca de 70% das máscaras validadas pelo CTCP têm uma filtração bacteriana superior a 90%. Acresce que, cerca de 40% apresentam uma eficiência de filtração maior que 95% e cerca de 22% uma eficiência superior a 98%”.

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